sexta-feira, 24 de julho de 2009

Cá estou eu

A vida é algo surpreendente...
Não há receitas, não haverá manual de instruções...
Lógica impossível.
Nossos valores mostram-se ledos enganos e nos traem a qualquer momento...
Como sobreviver? Como viver?
Como saber que estamos deixando algo para alguém? Algo bom?
Não sei... não sei se alguém sabe...
Mas percebo cada vez mais que a felicidade é o agora, e só existe nele; que planos futuros e nostalgias passadas só nos magoam, só nos geram ansiedade, só nos amassam, nos pressionam, nos massacram...
A felicidade é o presente instante; é poder rir agora, nesse segundo...
É sentir as emoções que fluem de dentro de nós, e deixar-se envolver por elas.
Mas o dilema é sempre o mesmo: podemos ser tão felizes? Isso não é egoísmo, perante as pessoas que não o são, perante um sistema que não vê com bons olhos os corações verdadeiramente felizes?
Esse é o dilema... isso é o que aperta o coração...
Quero ser feliz... mas não posso.
Quero ser feliz... mas não consigo assim...

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