quarta-feira, 29 de abril de 2009

Rio 2016 - Eu NÃO quero!

É, meu amigo, minha amiga. A julgar pelo Pan em 2007, uma olimpíada no Brasil só vai encher ainda mais os bolsos de grandes construtoras e dos políticos.
Diga prá mim UMA melhoria que o Pan trouxe prá você, melhoria no seu dia-a-dia, melhoria na sua qualidade de vida.
A promessa de que esse tipo de evento transforma o local onde acontece, melhorando de forma geral a vida para todos, universalizando as benfeitorias na cidade, democratizando o acesso ao esporte e ao transporte público, mostrou-se uma GRANDE mentira. Cadê o metrô para a Barra? Ou você também acha que pegar um ônibus, só porque ele tem nome de metrô, é suficiente?
Precisamos secar a fonte de enriquecimento ilícito dessa quadrilha que se tornou a classe política desse país. Promover as Olímpíadas de 2016 aqui não ajudará em nada para isso. São obras superfaturadas, com orçamentos fiscalizados por eles mesmos, que saem três vezes mais caras do que deveriam e ainda ficam inacabadas. Ora, desculpe, mas chega de sermos considerados massa de manobra, estúpidos, bobos, que não entendemos nada.
Barcelona sempre é citada como exemplo de transformação. Realmente o governo municipal e federal lá, por legítimo amor à causa pública, esmerou-se em fazer da Olimpíada uma oportunidade de dar um salto em direção à modernidade, e conseguiu, pois um evento desse porte leva injeção de polpudas verbas, porque dá um retorno de investimento extraordinário também.
Mas aqui, senhoras, senhores, tivemos um aperitivo do que será uma olimpíada, com o Pan. Ninguém fala mais, mas construiu-se um estádio no meio de um subúrbio, sem acessos viários decentes, apertado, espremido no meio das casas e favelas. Esnobou-se o Maracanã, gastou-se o triplo para esse novo estádio, que hoje foi dado a um clube de futebol em troca de sua manutenção apenas. Não esqueça, flamenguista, vascaíno, tricolor, que você ajudou a construir o estádio que hoje está com o Botafogo. O Maracanã, que poderia ter se transformado num mega-estádio com a verba gasta para a construção do Engenhão, foi recauchutado, mas ainda precisará ser praticamente reconstruído para abrigar a Copa. Um absurdo. Mas uma reforma no Maraca não daria condições para um grande desvio de verbas, como a construção de um estádio do zero deu, não é mesmo?
Alguém sabe o que é feito do complexo Maria Lenk, ou da Arena da ginástica? Eu digo a vocês: NADA. É uma dificuldade até para alunos da rede pública os utilizarem. Qual o benefício para você, então?
Pensemos nisso. Esses grandes eventos como a Copa e a Olimpíada apenas servem, aqui no Brasil, como palanque político, e como recurso para mais falcatruas e estelionatos ao povo.
Por isso, estou começando a minha campanha: Olimpíadas 2016 no Rio - EU NÃO QUERO!!!

sábado, 25 de abril de 2009

Prólogo


Só prá gente começar esse papo:

A música é algo especial em minha vida. Mais que um hobby, mais que uma profissão, ela esteve comigo nos principais momentos que vivi, seja em composições minhas, seja com músicas que me marcaram, seja sendo um motivador, seja sendo um calmante e às vezes quase uma droga.

Hoje confesso que minha veia de compositor está um pouco enferrujada, mais talvez por minhas limitações como violonista do que qualquer coisa, bem como pela velocidade de todos os acontecimentos que acabam nos envolvendo em nossa existência. Mas a vontade e o carinho pela música como terapia de vida persistem.

Comecei a compor muito cedo, com 9 ou 10 anos de idade. No Fundamental, apaixonado por Mariane, uma menina de minha sala, comecei a compor em sua homenagem. O fato chamou a atenção dos professores, cantava minhas músicas na sala para todos. Aliás, sempre gostei muito de cantar. Meus primos e tios na época me apelidaram de "Jessézinho", em alusão a Jessé, grande intérprete da inesquecível "Porto Solidão" dos festivais de MPB do final da década de 70, hoje falecido.

O tempo passou mas meu interesse pela música só fez crescer. Minha ida aos EUA como intercambista em 1990 acendeu de vez minha paixão. Lá, estudando na High School, participei de inúmeros corais, aprimorei minha técnica vocal - e minha fluência na língua, inclusive compondo músicas em inglês lá pela primeira vez.

Voltando em 1991, conheci um grupo de músicos por intermédio de meu irmão, fiz um teste na banda deles e fui aprovado como vocal. Foram meus melhores momentos como músico: o grupo tinha sintonia, o estilo que tocavam tinha tudo a ver comigo, e tínhamos um guitarrista que é uma pérola rara, e um diamante ainda bruto. Ronnie tem uma habilidade com a guitarra que poucos têm. Como um fiel discípulo de Frank Solari e admirador de Steve Vai e Joe Satriani, o cara manja muito. E consegue tirar acordes muito melódicos, que fazem a guitarra literalmente cantar.
Começamos uma parceria na composição de músicas que gerou algumas das melhores composições que já fiz, as quais vou compartilhar aqui com vocês ao longo de vários posts, entre comentários sobre outras coisas. Espero que gostem.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Várias

2009, um ano estranho

Para mim é um ano inusitado. Tivemos excelentes resultados profissionalmente em minha empresa, arrebentamos, vendemos mais do que imaginávamos. Quando se achou que poderia ser a hora dos festejos, da champanha, vem a crise mundial e atropela tudo. Não a vemos diretamente, pelo menos não os que não trabalham ou trabalhavam para montadoras de veículos, fornecedores delas, e indústrias de base em geral, que foram as que mais sofreram. Mas seus reflexos no resto do mundo - e a empresa em que trabalho tem sede na Inglatera - estão se fazendo sentir. Portanto, fechemos nossa champanha, reduzamos nosso ímpeto por festa. Aqui estamos melhores, por incrível que pareça, que o resto do mundo, mas como fazemos parte da aldeia global, não podemos esbanjar.

Futebol de novo

Não posso deixar de comentar duas notícias importantes para a dupla Grenal: a primeira, a fantástica goleada de 5 a 0 do Inter no Guarani de Campinas, que de novo não pode servir de comparação entre um time e outro, mas já pode mostrar que o Inter, se jogar no mesmo ritmo, goleia adversários no nível de Caxias e Guarani. E me parece que o Náutico é apenas um pouco melhor que isso. A segunda notícia é a de que o Grêmio vai assegurando a melhor campanha na primeira fase da Libertadores deste ano, após a derrota do Boca para o Deportivo Cuenca em Quito. Novamente não quer dizer que o Grêmio é o melhor time da competição, mas dá importantes vantagens para o time da Azenha nas fases seguintes do certame.

Fórmula 1 e Rubinho

Quando pensamos que Rubens Barrichello finalmente terá a justa oportunidade de brigar por um título mundial em pé de igualdade com seu companheiro de equipe, como em outras vezes ele patina, escorrega, e deixa essa oportunidade lentamente escapar por entre seus dedos. Ainda é cedo para prever, apenas começamos a constatar e temer que Rubinho vire novamente coadjuvante, desta vez de Jenson Button... Nosso brazuca parece não ter a estrela dos grandes campeões. Chega muito perto, mas falta-lhe o bote final. E é uma pena, pois é uma grande figura humana, o conheci há uns anos atrás em um vôo para Buenos Aires. Espero queimar minha língua já a partir deste final de semana no Bahrein.

Músicas e poesias

A partir de meu próximo post quero compartilhar com vocês algumas de minhas produções literárias, se é que posso chamá-las assim... vou postar algumas das letras de minhas mais de 30 músicas e algumas poesias que tenho feito recentemente. Aliás, o principal motivo deste blog era também poder deixar fluir toda essa minha avidez por escrever. AMO escrever e de tudo: artigos, ensaios, poesias, crônicas... conto com suas opiniões e críticas sobre esses trabalhos, assim que começar a postá-los.

domingo, 19 de abril de 2009

Meu Inter, campeão Gaúcho!


Esta é a primeira vez que comento futebol em meu blog. Isso porque não quero fazer deste um blog de torcedor, emocional, parcial, só de corneta e sem seriedade. Mas no momento do primeiro título do Inter em seu segundo centenário de vida, resolvi me pronunciar.

Não estar na Libertadores no ano de seu centenário talvez seja o maior castigo por erros cometidos pela direção do Inter no ano passado, principalmente no primeiro semestre. Este ano, já que não temos no calendário colorado essa competição, cabe à equipe vencer tudo o que estiver disputando, e conquistar a vaga para a Libertadores 2010. O Inter chega ao mês de seu aniversário com um título conquistado de forma inquestionável. De adversário real é verdade que enfrentou apenas o Grêmio, mas venceu três vezes, o que de certa forma carimba, certifica o mérito da conquista regional. Melhor ataque, melhor defesa, artilheiro da competição... Mas sobretudo o que deixa a torcida colorada animada é que o time se repetiu várias vezes, pegou conjunto, está entrosado, bem treinado, jogando em harmonia. O Inter tem grupo, tem boas peças de reposição, e está em evolução, em crescimento constante. Se continuar nessa pegada, o time, que já tem o melhor ataque dos times brasileiros na temporada, e o terceiro artilheiro, Taison, 15 gols, credencia-se a ser candidato a todos os títulos que disputar esse ano.

Não estou deslumbrado, muito pelo contrário. As atuações pela Copa do Brasil foram preocupantes, porque demonstraram certa desatenção que não costuma acompanhar um campeão. Principalmente em seu setor defensivo. Entretanto, Sorondo, recuperado de séria lesão, vem aí, e tem tudo para qualificar o setor. Na minha opinião ainda falta um lateral direito, maior carência do time, embora os "quebra-galhos" têm dado conta do recado.
A maior ameaça às comemorações do centenário do Inter é, como se poderia imaginar, o seu maior rival. O Grêmio, mesmo após derrotas vexatórias para adversários do interior, além das sucessivas derrotas para o Inter e a eliminação precoce do Gauchão, sem treinador e sem a confiança de seu torcedor, parece ter superado tudo isso e faz campanha boa na primeira fase da Libertadores 2009. Mesmo sendo reconhecidamente o grupo mais fraco da competição, e mesmo sem atuações convincentes, o tricolor gaúcho não deu chance ao azar e pode desfrutar de vantagens importantes para as próximas fases do torneio, onde tudo pode acontecer.
Os próximos meses serão de muitas emoções, com as próximas fases de Copa do Brasil e Libertadores. O colorado já guarda Carvalho e Koff em seu armário. Qual será o próximo caneco a ser conquistado pela dupla?

sábado, 18 de abril de 2009

Como educar um país?


Tenho ouvido e presenciado muitas opiniões de diversas pessoas relacionadas a educação que têm me deixado preocupado. O conservadorismo e a massificação de nossa educação comprometem a qualidade da formação educacional e cultural das próximas gerações.
Corrigir todo e qualquer erro do aluno, focar no vestibular, decorar a matéria... isso tudo era verdadeiro em meu ambiente escolar quando era pequeno, lá se vão mais de 30 anos. O mundo mudou muito nesse período - e estudos sobre educação já mudaram a forma de se ensinar no mundo desenvolvido.
Já não é mais aceitável, por exemplo, que exista a dicotomia inteligente versus burro. Já não se pode mais ensinar algo de uma só maneira. Quem não aprende não o faz porque não está tendo a sua inteligência específica, o seu estilo de aprendizagem, devidamente estimulado. Cada pessoa aprende de forma diferente, e cabe ao professor e à escola utilizarem-se de todas as abordagens possíveis para contemplar a todos.
Você acha que é o professor que ensina seu filho, transmitindo e ele o seu conhecimento? Está enganado. O professor é mediador de um processo em que o aluno é protagonista. Esse processo é interativo, inter e intrapessoal. Ou seja: o aluno é agente do processo, e aprende através do convívio com outros e do conhecimento maior sobre si mesmo.
É preciso estudar apenas para tirar notas boas nas provas? Gente, prova não prova nada... estudiosos do assunto consideram fundamental que voltemos o nosso sistema de avaliação ao processo de aprendizado. Isso quer dizer que o caminho mental que o aluno faz para assimilar certo conteúdo é muito mais importante do que fazê-lo memorizar conceitos tais quais eles aparecerão em provas. A memorização desvanece-se com o tempo. O aprendizado proveniente de exercitação cognitiva, de manipulação dos conteúdos, de contextualização e personalização dos mesmos, esse dura, permanece vivo ao longo do tempo. A prova surgiu após o ensino, após a necessidade de se educar. Não se deve voltar toda a estrutura escolar para a aprovação em provas, incluindo aí o vestibular, pois assim reduzimos a educação a mero treinamento. Aposto que um aluno submetido a um aprendizado cognitivo e mais sociointeracionista tem mais condições de ser aprovado num vestibular de uma universidade federal, do que um aluno que passou sua vida escolar decorando tabelas, fórmulas e conceitos.
O vestibular, aliás, essa famigerada instituição, graças a Deus está com seus dias contados. A necessidade de aprovação em vestibulares encolheu o nosso Ensino Médio para apenas dois anos. Sim, porque o terceiro ano não tem mais conteúdos novos. É o chamado "Terceirão", curso pré-vestibular enxertado no último ano do Ensino Médio, para satisfazer pais que não refletem e são submissos a um sistema retrógrado de ensino. Em consequência, toda a grade curricular, desde o Ensino Fundamental, tem sido reformulada. Agora, com o Fundamental de 9 anos, dá-se uma carga absurda de conteúdos para os alunos que saíram da Educação Infantil, com 6 anos de idade, forçando-os a serem responsáveis e mais maduros cognitivamente do que realmente são, tudo para encaixarem o Terceirão, imprescindível para o aluno "se dar bem na vida"...
Nesse contexto, é proibido pensar diferente. Levante a mão para bradar contra o vestibular e a decoreba, e você verá quantas pedras virão em sua direção.
Outra verdade burra: é necessário que o aluno seja corrigido em TUDO, desde o menor desvio de pontuação ou acentuação, ortografia, sintaxe...
Ora, já diziam os orientais, há milênios, que se aprende mais com os nossos erros do que com acertos. Corrigir sistematicamente toda a produção de um aluno o torna incapaz de avaliar sua própria condição, o deixa inseguro, receoso de arriscar, com sua autoestima baixa. É pela exposição do aluno ao correto e pela oportunidade que o daremos de comparar a sua produção com o modelo, que teremos um crescimento cognitivo e metacognitivo desejável nele. Deixemos nossos alunos pensarem livremente, compararem, chegarem a conclusões! Não somos vasos onde nossos mestres despejam o conhecimento pronto e pasteurizado.
Meu receio é que inevitavelmente tenhamos para as próximas gerações cidadãos submissos, incapazes de refletir e criticar a ordem social, econômica e política em que vivemos.
Tudo porque não os demos oportunidades para pensar. Pense nisso.
Ainda vamos conversar sobre a universidade pública no Brasil, e seus paradoxos. Mas isso fica para uma próxima. Um abraço!

terça-feira, 14 de abril de 2009

O hoje

Por quê temos tanta dificuldade em viver o presente? O que nos faz sempre olhar para trás ou para frente, nunca para o agora?
Muitas das infelicidades acabariam, muitas depressões não existiriam, muito da ansiedade sumiria... se soubéssemos viver o presente.
Passado não existe: é fruto da nossa memória, do que ficou impresso nela. Gera consequências ao presente e ao futuro. Mas é o que fizemos em um hoje que já passou.
Nada é feito no passado. Nada tampouco é feito no futuro.
O futuro, por sua vez, também é intangível: é o que virá. Mas só virá, dependendo do que façamos agora. É condicional, nunca definitivo; é probabilidade, nunca certeza.
A mente humana perde-se em seduções dos meios que a cercam. Em planos inatingíveis. Em nostalgias desesperadas. Tudo o que existia antigamente era melhor, tudo o que é hoje, no futuro será melhor. Será?
Viver cada respiração, cada batimento cardíaco, cada movimento de nossos olhos, isso é viver. Viver cada sorriso, cada lágrima, cada susto, cada ereção, isso é viver.
Viver cada mão dada, cada lambida de cachorro, cada ronronar de gato, isso é viver.
Viver cada tragada de cigarro, cada gole de bebida, cada cheiro de terra molhada quando chove, isso sim é viver.
Viver cada "eu te amo", cada "eu também", cada palavra ouvida e pronunciada, isso é viver.
Viver é ter a consciência de que só vive quem vive o presente.
E que o presente não é pior que o passado ou o futuro. O presente é a nossa única vida, é o nosso único viver, nossa única saída.
O presente é a vida, nosso único presente.
Viva o presente! Viva a VIDA!

domingo, 12 de abril de 2009

Paradoxos e analogias de uma sociedade a cem por hora


Gente, quase sete horas dentro de um carro hoje me fizeram pensar sobre a hipocrisia da raça humana e suas consequências.
Vimos carros com adesivo da OAB, tendo ao volante um motorista que joga um palito de picolé pela janela. Vi pais que reclamam que as leis não são cumpridas, mas não aguentam esperar um sinal vermelho. Vi cidadãos clamando por solidariedade e coletividade, que no entanto não querem nem saber e avançam seus carros pelo acostamento para levarem vantagem: o problema é deles, eu sou esperto e me dou bem.
Vi famílias lindas e saudáveis tendo a sua integridade física arriscada em ultrapassagens forçadas e (novamente) egoístas. Sim, porque a vida daqueles que realizam algumas ultrapassagens depende única e exclusivamente da benevolência do motorista ultrapassado, que cede seu lugar na pista e cai para o acostamento, para evitar que o seu colega na contramão choque-se de frente com outro, que por sua vez também não tem nada a ver com a manobra imprudente, mas pode morrer por isso.
E o que dizer do senhor motorista de ônibus? Um senhor com uma enorme responsabilidade sobre suas costas: a vida de pelo menos 40 pessoas que com ele viajam. Mas, e que seus passageiros não saibam, tomara que estejam dormindo, simplesmente cria uma pista dupla onde não há, e faz todos os veículos em sentido contrário usarem o acostamento, esteja ele em bom ou precário estado. Tudo isso para evitar o que vemos constantemente na tevê e nos jornais, e que tanto lamentamos: acidente com ônibus mata 15, 20, 30 pessoas... nesse caso, vá lá, podem usar o acostamento, senhores motoristas.
O trânsito, senhoras e senhores, pode virar um case ou mesmo uma tese de doutorado em sociologia. Sim, porque ele reflete exatamente o que é a nossa sociedade de hoje. Caótica, egoísta, suicida e assassina, violenta, inescrupulosa, poluidora.
Depois de um feriado tão bom e tão familiar, volto para a vida real. E fico triste com o que vejo e vivo.
Boa semana a todos!

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Páscoa e gripe


Infelizmente algum vírus, não sei se de minha colega de trabalho ou de meu filho, me pegou em cheio na entrada do feriado de Páscoa. A garganta dói, mas como os dedos não, posso teclar aqui sem maiores problemas.

Ontem soube que ganhei um concurso na escola onde faço espanhol, um concurso de frases sobre a Páscoa. Para mim é fácil falar da Páscoa, e confesso que ultimamente esta data tem me tocado muito mais do que o Natal ou qualquer outra festa religiosa.

Saber que Alguém sofreu o que sofreu, calado, sem reclamar, apenas para nos salvar, para evitar que sofrêssemos o mesmo, é de uma grandiosidade que muitos pais não tem hoje em dia. Céticos, não me venham dizer que Ele não existiu, porque há evidências históricas e científicas de sua passagem por aqui.

Tenham vocês a crença que queiram ter, mas este Ser tinha algo de muito especial. Naquela época não havia internet, telefone, televisão, rádio, telegrama. Nem mesmo a escrita era muito desenvolvida. Mesmo assim Sua história e seus feitos e ensinamentos atravessaram gerações, cruzaram os cinco continentes, e O mantem vivo em nossa cultura e nossa sociedade até hoje. Isso é pelo menos de longe o maior feito de marketing da história, se quisermos extrair toda e qualquer religiosidade do feito.

A idéia de recomeçar, de apagar os erros e renascer para uma vida mais pura e menos defeituosa, é grande e humana. Sabemos que erramos, que cometemos gafes, que fazemos coisas que no fundo não gostaríamos de fazer. Por isso um momento para pensar em todos esses deslizes e no que podemos fazer para evitá-los só pode ser muito positivo.

Esqueçam o coelho. Esqueçam os chocolates. Pensem no renascimento de todos nós para uma sociedade melhor, mais justa e menos individualista.

Feliz Páscoa!

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Senado, Congresso... precisamos disso???


Gente,

Com tantos escândalos, tanto abuso do poder público, tanto desvio de verbas, tanto descaso pelo bem público e por nossa sociedade, de parte de nossas câmaras legislativas federais, uma pergunta começou a surgir nas rodas de amigos, nas conversas de bar, e acabou no plenário do Senado, através de um senador ilustre:

Precisamos de um Poder Legislativo assim? Não seria melhor fecharmos o Congresso?

Particularmente a revolta pela podridão dessas duas casas pode até nos dar vontade de "cortar o mal pela raiz". Entretanto, fazer isso apenas nos criaria um problema ainda maior: nos traria de volta ao absolutismo do Executivo, e inevitavelmente a um novo período de ditadura.

Nem tanto, gente, nem tanto...

A limpeza que precisa ser feita começa pelos nossos próprios dedos. É, isso mesmo: ao digitar o número de seu candidato a um cargo político, aí começam os seus problemas. Escolha errado, e sofra as consequências. E não adianta depois resmungar que é tudo um bando de ladrão, que não tem jeito, que nunca vai mudar... claro, você não vota certo!!!

Enquanto a hipocrisia de cada um de nós da sociedade brasileira não acabar, continuaremos vendo, ouvindo e lendo sobre novas maracutaias, novos trambiques, novos golpes dos nossos legisladores. Limpe bem os seus dedos, meu amigo. Comece por aí...

Sejam todos Bem-vindos!!!

Olá a todos,

Finalmente tive a paciência e a coragem para abrir meu primeiro blog. Confesso que ainda tenho alguma resistência a alguns recursos na internet, mas penso que não há veículo de comunicação mais democrático, mais transparente, mais universal, apesar do seu uso indevido muitas vezes. Sobre o que podemos conversar por aqui? Muitas coisas. O céu, a nossa imaginação, a pauta do dia, serão os nossos limites. Você está convidado a me ajudar, a participar, me contestar, criticar, elogiar, enfim, fazer o que você quiser! Tudo com a devida educação, é claro.